CARRILHO DA GRAÇA

 

THOMAS BRASCH (1945-2001)

 

O que tenho, não quero perder, mas

onde estou, não quero ficar, mas
o que amo, não quero deixar, mas

o que conheço, já não quero ver, mas

onde vivo não quero lá morrer, mas

onde morrer, não quero ir:

quero ficar, onde nunca estive.

 

Trad. Luísa Costa Gomes